segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Essa vaga não é sua, nem por um minuto!

Gente, esse protesto aconteceu no dia 3 de dezembro, em Piracicaba,  mas infelizmente só ficamos sabendo hoje.
Nossos parabéns aos organizadores! Esperamos que mais ideias como essa sejam postas em prática. O ser humano só aprende quando a coisa acontece com ele mesmo!


A mobilização colocou cadeiras de rodas em vagas para carros no centro de Piracicaba, no Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência. A ação teve como objetivo conscientizar as pessoas sobre o uso indevido das vagas destinadas a deficientes e idosos.
As cadeiras tinham frases como: "É só um minutinho", "Não vi que era uma vaga", "É dois pulinho", que são de acordo com os organizadores do protesto, as desculpas mais usadas pelas pessoas que estacionam em local indevido.


Veja a matéria completa aqui!


Fonte: Portal G1 - Globo.com

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Retrato de Mãe - Mãe Cadeirante

Vimos hoje uma entrevista muito bacana com a Carolina Ignarra, e queremos compartilhar aqui no blog!  Após um acidente de moto que a deixou paraplégica, a Carolina deu a volta por cima através do trabalho e resolveu realizar o sonho de ser mãe. Vale à pena assistir!



Clique aqui pra assistir a matéria!


Via: Yahoo Mulher

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Programa Qualificar para Incluir

Essa semana recebemos um e-mail do "Programa Qualificar para Incluir", divulgando o trabalho que eles realizam. Achamos interessante e vamos divulgar por aqui. 
Nos foi passado o seguinte:

O Programa Qualificar para Incluir foi criado no CPqD em 2008 e desde então vem capacitando pessoas com deficiência em Tecnologia da Informação e Comunicação para o mercado de trabalho.  
Sem custos para os interessados, o programa tem foco nas áreas de tecnologia e trabalha o desenvolvimento humano, oferece como diferencial a oportunidade para os alunos de aumentarem as chances de sucesso no mercado de trabalho, cada vez mais exigente nos dias de hoje.
Para maiores informações, acesse o site do PQI.


* Mais informações de como se inscrever no programa podem ser obtidas através do e-mail: alinenunes.sqi@gmail.com e dos telefones: (19) 3705-4225 ou 3705-6585.

Para ver a página do PQI no Facebook, clique aqui!


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Curso de Libras em Belém

Gente, recebemos um e-mail sobre o curso de Libras que será ministrado pelo professor Orlando Santana de Oliveira Júnior, e faz parte do Programa de Qualificação Profissional e Educação Continuada da Universidade da Amazônia,  UNAMA.
Informações sobre o curso:

Curso Básico de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

Objetivo do Curso: Qualificar as pessoas dos diversos segmentos sociais para que possam manter uma comunicação mínima em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS com as pessoas surdas.
Período de Realização: de 06 a 21 de maio de 2013.
Horário de Realização: 19:00 às 22:30 horas.
Investimento: R$ 280,00

Para fazer sua inscrição, clique aqui.


Conteúdo a ser abordado no curso:

1ª aula:
  • Mensagem:
    Experiência de vida de Tony Melendez
  • Dinâmica de apresentação;
  • O que é Língua de Sinais?;
  • A história da Educação de Surdos;
  • Alfabeto Manual.
 2ª aula:
  • Números em Libras;
  • Treino datilológico;
  • Cumprimentos/Boas maneiras;
  • Diálogos em Libras.
3ª aula:
  • Advérbio de tempo;
  • Dias da semana;
  • Meses;
  • Diálogos em Libras.
4ª aula:
  • Dinâmica de Grupo;
  • Datas comemorativas;
  • Diálogos em Libras. 
5ª aula:
  • Lei Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002;
  • Cultura surda; 
6ª aula:
  • Cores;
  • Diálogos em Libras;
  • Tradução de música (à escolha da turma). 
7ª aula:
  • Percepção visual com figuras geométricas;
  • Dinâmica de Grupo;
  • Pronomes:
  • Pessoais;
  • Demonstrativos. 
8ª aula:
  • Pronomes:
  • Interrogativos,
  • Possessivos;
  • Verbos;
  • Diálogos em Libras.
9ª aula:
  • Família;
  • Diálogos em Libras. 
10ª aula:
  • Animais;
  • Tradução da música;
    Alguém Especial.

sábado, 20 de abril de 2013

Blog Brilho de Diva

Há alguns dias conhecemos por acaso a blogueira Larissa Jorge através do Instagram. À frente do blog Brilho de Diva, ela dá dicas de looks, moda, organização e posta vídeos de maquiagem, entre outras coisas do universo feminino.

Seria mais um blog dentre milhares desse tipo que "bombam" na internet, se não fosse um detalhe: Larissa é deficiente auditiva e nos seus vídeos dá as dicas através da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e todos eles têm legenda.
Pra quem escuta pode parecer pouco, mas Larissa está usando a própria experiência para ajudar milhares de meninas que como ela, se interessam por dicas de beleza e vivem nesse mundo tão digital e globalizado, porém pouco inclusivo.
A Larissa nasceu em Imbituba, SC e definitivamente tem um dom pra maquiagem! Elaboramos algumas perguntas e ela - que foi super simpática - nos enviou as respostas:
Você nasceu com deficiência auditiva?
Larissa: Nasci com uma perda auditiva e aos 8 meses de idade tive uma infecção intestinal, onde o médico receitou um antibiótico muito forte que atingiu o nervo auditivo e fiquei com zero% de audição, ou seja, com surdez profunda neurosensorial bilateral

Você provavelmente sente as dificuldades da falta de acessibilidade no seu dia-a-dia, pode nos dar alguns exemplos? 
Larissa: As vezes quando assisto TV, e poucos programas tem legendas,  vídeos no youtube. Pessoas que falam muito rápido fica difícil de entender o que elas falam.

Na sua opinião, quais medidas facilitariam a vida de um deficiente auditivo? O que você sente mais falta? Por exemplo, para se localizar em um lugar que você está indo pela primeira vez, faltam informações e comunicação visual?
Larissa: Sim, com certeza a sinalização é muito precária, infelizmente o mundo é feito para pessoas sem necessidades especiais, parece que não existimos na sociedade. Mas ainda bem que as coisas estão mudando um pouco. Seria mais fácil os programas de TV, se todos tivessem legenda, pois eu conseguiria entender o que está acontecendo. Os vídeos no youtube também se tivessem legenda seriam melhores.

Você está fazendo que curso na faculdade? Qual é a universidade? 
Larissa: Ciências Contábeis – Unsiul/Tubarão -SC

Sente ou sentiu alguma dificuldade na estrutura física na universidade? (novamente sobre comunicação visual)
Larissa: Minha universidade possui muitos sinais é difícil se perder lá, é tudo bem fácil de encontrar , até porque os prédios são próximos uns dos outros. Fica mais fácil de se localizar.

E quanto às aulas, você tem interprete de Libras?
Larissa: Sim possuo interprete que me auxilia muito na tradução das aulas.
Como surgiu a idéia de criar o blog? Quando ele foi criado?

Larissa: O Brilho de Diva foi criado em 23 de agosto de 2011. Esse blog não é o primeiro que eu criei, eu já tive outros blogs. O Brilho de Diva foi o último que eu criei. Eu apaguei os outros blogs. Nasceu o Brilho de Diva tudo começa de novo. Quando eu criei o Brilho de Diva, eu não estava pensando em fazer vídeos de tutoriais de maquiagem em libras com legendas. Após um ano de blog,eu fiz um vídeo pela primeira vez, mas não ficou muito bom. Eu mandei muitos e-mails para outras blogueiras pedindo para colocar legendas nos vídeos delas, elas não respondiam. Então, estava pensando o que eu faço, o que eu posso fazer para ajudar outras meninas surdas. Então veio a ideia “eu amo a maquiagem sempre amei, posso ensinar como fazer para as meninas” Decidi fazer e amei a idéia, coloquei o primeiro vídeo no youtube em 05 de outubro de 2012. Este blog não é somente para as pessoas surdas. São para pessoas surdas e ouvintes por isso que eu coloquei as legendas para que a pessoa que não entende em libras, possa entender com as legendas.
* Larissa, muito obrigada pela sua disponibilidade em participar! Nós adoramos seu blog, você é linda e um amor! E as dicas de maquiagem são demais! Mais uma vez, parabéns pela sua iniciativa!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Detalhes Importantes

Tudo que puder ser feito para que qualquer pessoa possa utilizar um determinado ambiente é sempre válido.
Aqui vai uma relação com alguns detalhes muito importantes:
 
 
ACESSÓRIOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Entre as medidas simples que, quando atendidas, facilitam a estadia do hóspede com deficiência visual estão: número do apartamento na porta, em relevo e Braille; cardápio e diretório de quarto (informando os ramais, serviços oferecidos, horário do café da manhã etc.) impressos em Braille, e com fonte ampliada e contraste de cor, para pessoas de baixa visão; mapa tátil com a planta do quarto, localização dos elevadores (que devem ser sonorizados e apresentar botões em Braille) e rotas de fuga, em caso de emergência; sinalização em Braille junto às torneiras (indicando os comandos de água quente e fria) e às tomadas (alertando qual é a voltagem); móveis com quinas arredondadas ou protegidas por plástico ou borracha, e dispostos de forma a facilitar a circulação; piso frio e espaço livre para o cão-guia.

ACESSÓRIOS PARA CADEIRANTES

Adaptações para pessoas com deficiência física: olho-mágico rebaixado, maçaneta de alavanca, piso de madeira e espaço de manobra. Barras de apoio e banco basculante ajudam no uso do banheiro, onde um telefone é útil para emergências

ACESSÓRIOS PARA SURDOS E DEFICIENTES AUDITIVOS


Em hotéis, alguns recursos tecnológicos fazem o hóspede com deficiência se sentir bem-vindo, tornando sua estadia muito mais tranquila e agradável. No caso de pessoas com deficiência auditiva: campainha conectada a avisos luminosos (no quarto e no banheiro), que alertam o usuário quando há alguém na porta; telefone para surdos (TS, ou TDD, na sigla em inglês), com tela e teclado alfanumérico para digitação de mensagens de texto; telefone com sinal luminoso e controle de volume, para pessoas com baixa audição; despertador com mecanismo vibratório ligado à cama ou ao travesseiro; e televisão com closed caption (sistema de legenda oculta), que descreve as falas e os sons presentes na cena.


Observação: Alguns cuidados precisam ser tomados para garantir o conforto e a mobilidade do hóspede com deficiência física, tais como: portas mais largas no quarto e no banheiro (com um mínimo de 80 centímetros); olho-mágico rebaixado na porta; maçaneta do tipo alavanca (em vez do tipo bola); cama com altura adequada; armário com porta de correr e cabides rebaixados ou com puxadores; escrivaninha rebaixada, com vão livre de encaixe para a cadeira de rodas; ar condicionado com controle remoto; banheiro com espaço de manobra, pia rebaixada (com vão de encaixe) e espelho inclinado; torneiras com monocomando ou sensor de movimento; barras de apoio junto ao vaso sanitário e no chuveiro, com banco basculante.



Fonte: Guia Brasil Para Todos

terça-feira, 19 de março de 2013

Desenho Universal

O Desenho Universal não surgiu da cabeça de um único homem, mas consta que o termo Universal Design foi usado primeiramente em 1985, pelo arquiteto americano Ronald Mace. Formado, em 1966, pela Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, Mace praticou arquitetura convencional no começo da carreira, até se envolver com a proposta de criar ambientes que fossem acessíveis à maior parte possível das pessoas, independentemente de sua idade, habilidade, estatura ou condição física e sensorial. Em resumo: a tentativa de estabelecer uma série de conceitos arquitetônicos capazes de adequar os ambientes às necessidades de indivíduos com características físicas diferentes daquelas estabelecidas para o chamado “homem padrão”.

Foi a partir de então que se começou a questionar por quê não se desenvolviam produtos e serviços que atendessem a todas as pessoas, independentemente de sua estatura, condição de mobilidade ou faixa etária. A ideia seria criar um novo padrão que pudesse atender às necessidades de todos. Assim surgiu o que hoje conhecemos como Desenho Universal.

O conceito do Desenho Universal é bastante amplo e pode se aplicar em diversos produtos consumidos diariamente, nos espaços públicos que frequentamos, nas moradias e nos meios de transportes, nos locais de trabalho e nos meios de comunicação.
O mundo ideal – sim, ele é uma utopia possível, pois só depende de nós – deveria ser um lugar em que não houvesse barreiras impedindo que as pessoas tivessem acesso a onde quer que fosse. 

O Desenho Universal nasceu desse debate, e foi criado para adequar produtos e serviços de forma mais ampliada para facilitar sua utilização por crianças, pessoas com restrições de mobilidade (temporárias ou permanentes) e idosos, respeitando, assim, a diversidade humana e promovendo a inclusão de todos nos espaços de convivência social.

Desde o momento que uma pessoa nasce, começa a interagir com o ambiente e superar as suas barreiras para ter acesso a alguma coisa que lhe traga satisfação ou prazer. E o processo de aprendizagem vai evoluindo com o passar dos anos. No entanto, algumas pessoas podem adquirir limitações ao longo da vida – ou já terem nascido com elas. É justamente nesse momento que o Desenho Universal pode ser fundamental para facilitar a vida de uma pessoa.

As restrições poderiam ser classificadas da seguinte forma:
- Sensorial: Dificuldades na percepção das informações por ineficiência dos cinco sentidos (audição, visão, paladar, olfato e tato);
- Cognitiva: Dificuldades no tratamento das informações por limitações no sistema cognitivo;
- Físico-motora: Impedimento ou dificuldades de realização de alguma atividade ou tarefa que dependam da força física, coordenação motora, precisão ou mobilidade;
- Múltipla: A associação combinada de mais de um tipo de restrição.

Mas não basta apenas conhecer os tipos de restrições existentes se não for possível aplicar esse conhecimento em ações práticas para o dia-a-dia das pessoas. Pensando nisso, Ron Mace e outros profissionais adeptos desse novo conceito criaram alguns princípios que, hoje, norteiam os projetos que levam em consideração a acessibilidade plena.

Princípios do Desenho Universal:

 1. Uso Equitativo: O projeto não pode criar desvantagens ou estigmatizar qualquer grupo de usuários. Seu desenho deve ser utilizável por pessoas com habilidades diversas e prover os mesmos significados de uso para todos os usuários: idêntico quando possível, equivalente quando isso não for possível.
Alguns exemplos:
- Portas automáticas, com sensores, que se abrem sem exigir força física ou alcance das mãos;
- Rampa adjacente a uma escada, que impede a segregação de pessoas com restrições de mobilidade;
- Barras de apoio no sanitário, que permitem que a pessoa faça a transferência da cadeira de rodas para o vaso sanitário de forma independente e segura.

2. Flexibilidade de Uso: O projeto precisa ser adaptado a um largo alcance de preferências e habilidades individuais e possibilitar que o usuário faça sua escolha na forma de utilização.
Exemplos:
- Computador com teclado e mouse possibilitando a escolha entre os dois recursos, e com softwares de sintetização de voz e leitura de texto;
- Possibilidade de acesso à utilização para destros e canhotos (por exemplo, no caso de tesouras e abridores de lata);
- Escadas rolantes devem oferecer um patamar horizontal antes da subida, para que haja tempo de adaptação à mudança de velocidade no deslocamento do usuário.

3. Uso Intuitivo: O projeto deve ser criado de modo a ser de fácil entendimento, independentemente da experiência prévia, conhecimento, linguagem e grau de concentração dos usuários, eliminando qualquer complexidade desnecessária.
Exemplos:
- Utilização de simbologia de identificação fácil e intuitiva (com desenhos, sem texto);
- Mapas e placas informativas devem ficar em locais próximos aos acessos;
- Hierarquização das informações, através da utilização de placas maiores e menores, priorizando a informação essencial;
- Sinalização sonora e luminosa em elevadores.

4. Informação Perceptível: O projeto comunica, necessariamente, informações efetivas ao usuário, independentemente das condições do ambiente e das habilidades sensoriais de cada um.
Exemplos:
- Mapas táteis, em relevo, permitem que as pessoas com restrições visuais identifiquem o ambiente em que se encontram;
- Utilização de contrastes de cor que despertem com mais ênfase a atenção do usuário;
- Utilização de mais de uma forma de linguagem (texto e Braille, ou som e imagem) nos avisos dirigidos ao público em aeroportos, estações de trem, shopping centers etc.;
- Demarcação do piso com a utilização de recursos táteis para orientação de pessoas com deficiência visual.

5. Tolerância ao Erro: O projeto minimiza os riscos e as consequências adversas de acidentes, organizando de forma mais protegida os elementos que oferecem algum perigo em potencial.
Exemplos:
- Escadas e rampas com corrimão e piso antiderrapante;
- Instalação de sensores, em alturas diversas, que impeçam o fechamento de portas de elevadores;
- Sinalização sonora e luminosa nos semáforos de pedestres e saídas de garagem.

6. Baixo Esforço Físico: O projeto deve ser usado de forma efi ciente e confortável, exigindo um mínimo de energia, e permitindo que o usuário mantenha a posição do corpo neutra e a força utilizada seja de moderada intensidade.
Exemplos:
- Utilização de maçanetas de porta do tipo alavanca (de uso mais fácil por pessoas com deficiência nos membros superiores do que maçanetas do tipo bola);
- Utilização de torneiras com sensor de movimento ou monocomando.
- Uso de escadas e esteiras rolantes para possibilitar a mudança de um nível para o outro.

7. Tamanho e Espaço para Acesso e Uso: Tamanho e espaços apropriados para acesso, manipulação e uso, independentemente das dimensões do corpo, postura ou mobilidade do usuário.
Exemplos:
- Os assentos devem ser mais largos para comportar confortavelmente pessoas obesas;
- Os balcões, caixas eletrônicos e aparelhos de telefone devem ser rebaixados para o uso de cadeirantes e anões;
- As portas e catracas devem ter largura adequada para a passagem de pessoas obesas e cadeirantes.  


Fonte: Guia Brasil Para Todos
 

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